quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Surf, a dádiva

Por David Husadel

Uma das informações mais antigas que temos sobre o surf, é que era o esporte dos Reis.
Então começamos a surfar, alguns recentemente e outros com um pouco mais de tempo na bagagem. Não faz diferença se você surfa há cinco anos ou quase cinquenta. Correr as ondas do mar é algo sensacional, que seduz até os mais broncos.

Então vamos observando as mudanças que ocorrem no cenário. Manobras, pranchas, lycras, conceitos new wave, Big Waves, música, surf trips, feeling e todos os pacotes mercadológicos possíveis. Muitos querendo afirmar que sua visão sobre surf é a real. Cada um vendendo o seu peixe, assim como eu vendo o meu. Se Tiririca é Deputado Federal, qualquer um pode dizer o que quiser sobre surf no Brasil, infelizmente. Mas a verdade está nos sentimentos, no astral de curtir verdadeiramente uma atividade onde se sente integrado, se sentindo pertencente ao momento, sem vergonha, nem timidez para dizer o que acredita sobre o assunto.

Neste blablabla todo, surfar é um ato divino, por isto que é uma dádiva, por isto que nas antigas era esporte dos Reis, dos Nobres.

Hoje peguei pranchas novas, e mesmo aos quarenta e oito anos ainda sinto o prazer na expectativa sobre como as pranchas vão funcionar amanhã. Desejo este astral a todos os parceiros de surf, conhecidos ou desconhecidos, pois o astral do surf é paz, é companheirismo, é saúde, é integração com o universo. Aloha!












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